O aumento no número de vagas de vereadores para a próxima legislatura e o aumento em seu vencimentos têm amparo legal, mas é devidamente 'imoral'. Ficam alguns questionamentos no ar:
Bem, essa resposta deve ser respondida pelos 'multifacetados' edis. Vivemos tempos difíceis onde a maioria dos vereadores fere o princípio da impessoalidade, fazendo promoção pessoal em pleno ano pré-eleitoral. No frigir dos ovos, o que de relevante foi apresentado pelo parlamento municipal nessa legislatura em prol da sociedade maceioense? Eu mesmo respondo de forma enumerada:
Pois é. Acrediditem! No dia de ontem, em segunda votação extraordinária, foi referendado o aumento do salário do vereador, dos gastos e o aumento de vereadores de 25 para 27.
Com raras exceções, convido a todos para assistir a uma sessão da câmara, onde veremos um verdadeiro 'jardim de infância'. Poucos se posicionam no campo das ideias e na legalidade dos atos do gestor municipal, dentre esses, destaques para Teca Nelma, Zé Márcio e Joãozinho, fazendo jus ao cargo com posicionamentos serenos, indo para o enfrentamento. O restante permanece calado com a boca na mochila e sob o efeito 'catenga' - com todo o respeito aos vertebrados - balançando suas cabeças em sinal de concordãncia. É inacreditável que, em pleno século 21, vemos ditos políticos sendo eleitos e reeleitos para não produzirem nada pela manhã e desfazer o que fizeram pela manhã, na parte da tarde. A grande maioria dos vereadores, quando está no poder, se acha a última bolacha do pacote, semideuses, melhores que qualquer reles mortal da cidade de Maceió. Como agravante, observamos pessoas com rótulos de líderes comunitários, alimentando-os do bom e do melhor, mas sobrevivendo das migalhas, das sobras, em muitos casos, sem estudar, sem trabalhar e sem procurar se capacitar para não continuar sendo usado como massa de manobra, sempre colaborando e ajudando aos semideuses a vencerem pleitos eleitorais.
O que vemos na cidade de Maceió é uma pouca vergonha, falta de caráter de uma grande parcela da sociedade doente e pecaminosa que apoia e ajuda esse sistema a eleger e reeleger esta casta de políticos do "farinha pouca, meu pirão primeiro", que fazem de seus mandatos um balcão de negócios em benefício próprio, usando a estrutura da prefeitura para se promoverem como se o trabalho fosse deles, quando, na verdade, quem realizou o serviço foi a gestão.
Até quando suportaremos esse descalabro político, a falta de vergonha, o cinismo, a demagogia desse grupo de pessoas que ganham o mandato eletivo e não fazem nada em prol da nossa cidade?
Vale um alerta: Se toquem, 2024 está batendo à nossa porta, e ficam as perguntas:
- Quem vai pagar a conta?
- Por que temos uma sociedade tão omissa?
- Grande parte fica calada com a boca na botija, a que devem?
- Compromisso com o engano?