Mônica foi morta pelo marido, em São José da TaperaNa última quarta-feira, 21, os pais de Leandro entregaram às autoridades policiais a suposta arma utilizada no crime, uma pistola Taurus G3C de 9 mm, que foi apreendida e passa, agora, por exame de balística. A polícia fez um apelo à população por informações do paradeiro do suspeito.
“Estamos atrás de você, Leandro. Qualquer informação da população, é preciso que seja repassada à Polícia Civil e às forças de segurança pública do Estado, ou pelo número 181. Ele pode estar armado, então, por favor, não tente ser herói. Passe a informação a quem de direito. Em breve, o Leandro vai estar à disposição da Justiça. É nisso que acreditamos”, disse o delegado Rubens Martins, diretor da Gerência de Polícia Judiciária da Região do Sertão.
Antes de ser morta, Mônica gravou alguns vídeos denunciando que estava sendo ameaçada pelo marido e que, se algo acontecesse com ela, o companheiro seria o culpado.
As imagens do desabafo da vítima se disseminaram na internet, ganhando repercussão nacional.
ATO
Representantes de mais de 50 entidades feministas e de movimentos sociais do Estado realizam, neste domingo, 25, às 15h, em São José da Tapera, um ato contra o feminicídio sofrido por Mônica.
A manifestação acontece após a missa de sétimo dia da jovem, com concentração na Paróquia São José. Será feita uma caminhada repetindo os últimos passados da vítima, enquanto gravava os vídeos, momentos antes de ser morta.
Para o ato, saíram duas vans e carros de Maceió, para a cidade de Tapera. Aqui na capital, a concentração para a viagem foi na praça Centenário.
