26/01/2024 às 19h43min - Atualizada em 26/01/2024 às 19h43min

Modelo é espancada por 'ficante' no Distrito Federal: 'Dói para comer'

Agressões deixaram marcas no rosto de Geovanna Vitória, de 19 anos, que relatou as agressões em uma rede social

Redação Terra
Modelo agredida no DF mostra marcas no rosto Foto: Reprodução/Instagram @vic_chavess
Uma modelo de 19 anos usou as redes sociais para relatar agressões que teria sofrido de um 'ficante', em Brasília, no Distrito Federal. Geovanna Vitória afirma que o relacionamento dela com o rapaz de 23 anos tinha começado havia apenas dois meses, mas que uma crise de ciúmes fez com que ele desse socos no rosto e chutes pelo corpo da jovem.  

A vítima trabalha como garçonete no mesmo restaurante que o agressor, no Setor de Clubes Sul da capital federal. Geovanna ainda é modelo e estudante de odontologia. Nesta quinta-feira, 25, ela postou um vídeo em que mostra algumas marcas e cicatrizes pelo rosto.

“A boca aqui em cima já deu uma cicatrizada, está só na ‘pelinha’. Aqui embaixo [na boca], que estava roxo, só está vermelho. Aqui [embaixo do olho direito] ainda está roxo, mas está bem melhor que antes, porque estava preto. Aqui [na bochecha], eu tirei uma tomografia esses dias e estou indo buscar o resultado hoje, porque está duro, muito duro e está inchado. Está doendo ainda, dói para comer, para tudo", contou.

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), as agressões ocorreram na madrugada do último dia 19. O jovem pegou o celular de Geovanna sem permissão e leu mensagens que ela teria trocado com outro homem. Após as agressões, a vítima recebeu atendimento especializado em uma sala reservada na delegacia. Ela prestou depoimento e foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exames. 

O crime foi registrado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II, localizada em Ceilândia (DF). Ainda segundo a PCDF, o caso foi enquadrado na Lei Maria da Penha. O jovem foi detido e encaminhado à Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP).  

"Me surpreendeu o tanto de apoio que eu tive, mas também o tanto de homem apoiando o agressor. Falaram 'ninguém mandou trair. É promíscua (...) Gente, tinham dois meses que eu estava conhecendo a pessoa, estava ficando. (...) E independente, se eu estava namorando ou não, não justifica [uma agressão]'", disse Geovanna em seu perfil no Instagram.


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